Páginas

domingo, 6 de dezembro de 2009

Culassa ou cabeça do motor


O material mais empregue no fabrico das culassas são es ligas de alumínio, relativamente fáceis de trabalhar, leves e de boa condutabilidade térmica. Os motores antigos usavam principalmente o ferro fundido.
Como o alumínio tem fracas qualidades superficiais, é necessário dotar a culassa de vários postiços, de forma a melhorar a sua resistência e longevidade. Os mais importantes são os das sedes das válvulas, feitos de aço de alta resistência, para resistirem ao coque das válvulas (aquando do seu fecho) nas difíceis condições de altas temperaturas e gases reactivos (escape).





Com a introdução da gasolina sem chumbo perderam-se as propriedades lubrificantes deste elemento, pelo que as sedes das válvulas projectadas para funcionarem com esse combustível tiveram de ser ainda mais resistentes. Outros postiços poderão ser as guias das vávulas, os apoios da árvore de cames e dos balanceiros e a rosca da vela, embora parte destes possam ser maquinados directamente no alumínio da culassa. Os motores diesel de injecção indirecta tem ainda a pré-câmara de combustão como postiço.
Há motores em que o bloco do motor e culassa são fundidos na mesma peça. Com isso consegue-se economizar ao n´vel de produção (menos peças a fabricar e a montar), mas ainda tem a vantagem de poder proporcionar uma menor emissão de hidrocarbonetosnão queimados.
No aperto da culassa ao cilindro podem-se usar parafusos, mas o uso de pernos é mais frequente. A força (binário) e a ordem de aperto são recomendados pelos fabricantes, no sentido de se evitarem deformações permanentes da culassa aquando da opreração de montagem. Antes dos anos 80 a "rodagem" do motor permitia que as diferentes peças se acomodassem entre si, o que fazia com que a tensão de aperto da culassa diminuísse e obrigava ao seu reaperto ao fim de 500 quilómetros. Actualmente os pernos são fabricados num material com uni limite de cedência, com controlo do seu alongamento extremamente sofisticado. Deste modo, torna-se desnecessário o reaperto, pois os ajustes das várias pecas durante a rodagem são signitificativamente inferiores ao alongamento incial dos pernos.



Sem comentários:

Enviar um comentário