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segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

GM adia comercialização de veículos a hidrogénio


Dez anos depois de afirmar que 2010 seria o ano do lançamento do primeiro veículo movido a hidrogénio, a General Motors (GM) recua na sua decisão devido à inexistência de uma rede completa de abastecimento de hidrogénio.

O construtor americano, que investiu mais de mil milhões de euros no protótipo que iria dar origem ao primeiro veículo a hidrogénio da marca, adiou a comercialização do mesmo até a situação ser alterada.

«Não serve de nada um construtor automóvel ter a tecnologia pronta, como a nossa está, e passá-la ao mercado para ser comercializada quando o utilizador dos automóveis a hidrogénio não terá qualquer possibilidade de o abastecer de combustível», afirmou Miguel Tomé, director de comunicação e assuntos institucionais da GM em Portugal.

Segundo Miguel Tomé «não há em parte alguma do mundo uma rede completa de abastecimento de hidrogénio, em Portugal, por exemplo, não existe um único posto».

«Nós temos a tecnologia pronta para passar ao mercado. Agora é uma questão de os outros participantes nesta equação do hidrogénio, designadamente, as empresas de energia, fazerem, eles próprios, os seus investimentos».

Segundo, ainda, o representante da GM a marca continua «a ter o hidrogénio como visão de futuro para a mobilidade automóvel individual», encarando, contudo, esta realidade como uma solução «a médio/longo prazo, mais para longo do que para médio».

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