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segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Lubrificação do turbo

Como o turbo está submetido a altas temperaturas de funcionamento, a lubrificação dos elementos móveis (suportes e veio comum) é muito comprometida; por ser submetido a altas temperaturas e desequilíbrios dinâmicos existe o risco de uma má escolha ou a muda tardia do óleo provocar o aparecimento de película e restos de carvão nas alhetas do veio comum, o que pode provocar vibrações com distintas frequências que ao entrar em ressonância podem provocar danos no turbo. Além de que o veio está sujeito a todo o momento a grandes mudanças de temperatura, em que o calor da zona quente do turbo é transmitido à zona mais fria, o que vem acentuar as exigências de lubrificação, deve-se por isso utilizar óleos homologados e ter em conta o país onde se vive.
É recomendável que após uma utilização do motor em percursos longos e altas velocidades, não parar de imediato o motor, deixa-lo ao ralenti durante um mínimo de 30 seg. para garantir uma lubrificação e refrigeração adequadas. A explicação é simples e pura física; o lado mais exposto ao calor (turbina) pode sobreaquecer demasiado se desligarmos o motor de imediato depois de uma utilização intensiva do motor, tendo em conta que o óleo arde a 221ºC pode-se carbonizar o turbo.
A lubrificação nos turbos de geometria variável é ainda mais exigente, porque além das normais peças móveis do turbo tradicional, tem que lubrificar todo o conjunto da alavancas e varetas que são movidas pelo actuador, ao apanhar sujidades (impurezas de má qualidade do óleo) as guias e comportas prendem e o turbo deixa de trabalhar correctamente provocando perda de potência no motor.

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